CIGANO
PABLO (CLÃ DOS CIGANOS ANDARILHOS)
Vivi
nesta terra há muito e muito tempo atrás. Quando vivo, chefiava uma tribo de
ciganos que na maior parte do tempo acampava pelas terras de Andaluza, como em
minha tribo as tradições eram passadas de geração para geração e de pai para
filho, herdei a chefia da tribo ainda jovem de meu pai. Aprendi tudo que era
necessário aprender com os antigos da tribo, que para nós ciganos, são as
pessoas mais sábias sobre a face da terra. Durante o tempo em que chefiei a tribo
sempre recorri a eles em busca de sabedoria para solucionar problemas ou quando
tinha dúvidas ou quando necessitava tomar qualquer decisão que fosse de grande
responsabilidade, nunca gostei de tomar qualquer decisão, sem antes consultar a
sabedoria dos antigos. Quando nasci, fui prometido como todos os ciganos à
filha de um dos ciganos da tribo, crescemos juntos e aprendemos a gostar um do
outro e assim foi até atingirmos a idade necessária para contrairmos o
matrimonio, enquanto isso , aprendi com os antigos, todos os truques e todas as
magias ciganas. Tornei-me um grande conhecedor de magias e adquiri um pouco da
sabedoria dos antigos. Chegada à época das núpcias, casamo-nos aos quinze anos
de idade, aprendemos juntos como liderar a nossa tribo. Tivemos três filhos
machos. Segundo a tradição todos foram prometidos e assim seguimos nossos
caminhos, com muita alegria e muita fartura. Trabalhávamos arduamente cada um
em seu oficio em prol da coletividade. Com os filhos crescendo e a nossa
felicidade a largos passos, começaram os problemas, o meu primogênito, ao qual
cabia substitui-me na liderança da tribo, resolveu rebelar-se contra a nossa
tradição, não querendo aceitar o acordo de núpcias feito entre nossa família e
a de sua prometida, assim causando um conflito na tribo, como se não bastasse,
resolveu envolver-se com outras moças da tribo, causando o desagrado de todos
os homens que já se estavam como ele prometidos a essas moças, até que seus
atos o levaram a um conflito direto com um dos jovens da aldeia, e pelas leis
da tribo, levaram a um duelo pela honra. Eu já sabia de antemão como terminaria
esse duelo, pois, com a sua revolta, o meu filho não quis aprender comigo a
arte de duelar, com isso encontrava-se despreparado para o duelo. Vendo-me com
grande dor no coração por saber-me impotente em relação ao fato de também se
fazer cumprir a lei da tribo (essa lei nunca havia sido utilizada na tribo).
Tornei-me introspectivo e voltei-me para os antigos buscando consolo. Sabendo os antigos pelo grande amor
que nutria por meu primogênito, mostraram-me que havia uma maneira não muito
ortodoxa de poupar o meu filho da morte certa, porem, sendo um bom lutador e
tendo o conhecimento da magia do duelo, sabia também que não deveria vencer o
jovem. Assumi o lugar de meu filho (deveria morrer em seu lugar). E assim fiz,
desencarnei nas mãos de um jovem cigano irado com o fato de meu filho ter
desonrado a sua prometida. Deixei em desgraça uma jovem mulher e três filhos
rezando a Santa Sara para que cuidasse de todos. Durante o tempo que me foi
permitido velar por minha tribo e minha família, fiquei ao lado de todos
tentando colocar algum juízo na cabeça de meu filho, esperando que depois do
fato acontecido ele resolvesse aceitar o seu destino, mesmo depois de tudo o
que fiz, esse meu filho ainda se rebelou com o que fiz, continuou em sua busca
de algo que nem ele sabia o que era. Nessa sua busca desse algo, foi levando em
seus passos o meu segundo filho, que sem o pai, estava completamente envolvido
pelo irmão mais velho, tentei de todas as maneiras que pude e me foi permitido,
influenciar ao primogênito o sentido de dever, não conseguindo meu intento e
vendo que o meu tempo estava se escoando, fiz o que qualquer pai amoroso faria,
mudei o meu objetivo para o segundo filho, que com mais jeito que o mais velho
aceitou tudo o que eu pude passar para ele. Descobri então que com o segundo
filho, tudo era mais fácil, pois, este já trazia de berço todos os dons que me
foram passados por gerações, então investi neste, sempre com o intuito de
regenerar o mais velho, indicando ao mais novo o caminho dos antigos, fiz com
que este filho conseguisse com o seu carinho trazer o mais velho de volta, pois
o segundo filho mostrou-se mais sábio que o pai e abrindo os olhos do primeiro
filho o trouxe para o seio da tribo. Depois de regenerado o meu primeiro filho
retomou o seu lugar na tribo, ocupou o meu lugar, o qual o meu segundo filho
controlou com muita sabedoria, ate a volta do irmão. Ai eu pude seguir o meu
caminho no astral ate o dia em que pude tornar a encontrar a minha amada, e
voltar a estar com a minha tribo no astral.
Autor Desconhecido
Cigano Pablo
(CLÃ DOS CIGANOS ANDARILHOS)
Vivi nesta terra há muito e muito tempo atrás.
Quando vivo, chefiava uma tribo de ciganos que na maior parte do tempo
acampava pelas terras de Andaluza, como em minha tribo as tradições eram
passadas de geração para geração e de pai para filho, herdei a chefia
da tribo ainda jovem de meu pai. Aprendi tudo que era necessário
aprender com os antigos da tribo, que para nós ciganos, são as pessoas
mais sábias sobre a face da terra.
Durante o tempo em que chefiei a tribo sempre recorri a eles em busca de
sabedoria para solucionar problemas ou quando tinha dúvidas ou quando
necessitava tomar qualquer decisão que fosse de maior responsabilidade,
nunca gostei de tomar qualquer decisão, sem antes consultar a sabedoria
dos antigos.
Quando nasci, fui prometido como todos os ciganos à filha de um dos
ciganos da tribo, crescemos juntos e aprendemos a gostar um do outro e
assim foi até atingirmos a idade necessária para contrairmos o
matrimonio, enquanto isso aprendi com os antigos, todos os truques e
todas as magias ciganas. Tornei-me um grande conhecedor de magias e
adquiri um pouco da sabedoria dos antigos.
Chegada à época das núpcias, casamo-nos aos quinze anos de idade,
aprendemos juntos como liderar a nossa tribo. Tivemos três filhos
machos. Segundo a tradição todos foram prometidos e assim seguimos
nossos caminhos, com muita alegria e muita fartura. Trabalhávamos
arduamente cada um em seu oficio em prol da coletividade.
Com os filhos crescendo e a nossa felicidade a largos passos, começaram
os problemas, o meu primogênito, ao qual cabia substitui-me na liderança
da tribo, resolveu rebelar-se contra a nossa tradição, não querendo
aceitar o acordo de núpcias feito entre nossa família e a de sua
prometida, assim causando um conflito na tribo, como se não bastasse,
resolveu envolver-se com outras moças da tribo, causando o desagrado de
todos os homens que já se estavam como ele prometidos a essas moças, até
que seus atos o levaram a um conflito direto com um dos jovens da
aldeia, e pelas leis da tribo, levaram a um duelo pela honra.
Eu já sabia de antemão como terminaria esse duelo, pois, com a sua
revolta, o meu filho não quis aprender comigo a arte de duelar, com isso
encontrava-se despreparado para o duelo.
Vendo-me com grande dor no coração por saber-me impotente em relação ao
fato de também se fazer cumprir a lei da tribo (essa lei nunca havia
sido utilizada na tribo).
Tornei-me introspectivo e voltei-me para os antigos em hospedagem php
busca de consolo. Sabendo os antigos pelo grande amor que nutria por
meu primogênito, mostraram-me que havia uma maneira não muito ortodoxa
de poupar o meu filho da morte certa, porem, sendo um bom lutador e
tendo o conhecimento da magia do duelo, sabia também que não deveria
vencer o jovem.
Assumi o lugar de meu filho (deveria morrer em seu lugar).
E assim fiz, desencarnei nas mãos de um jovem cigano irado com o fato de
meu filho ter desonrado a sua prometida.
Deixei em desgraça uma jovem mulher e três filhos rezando a Santa Sara
para que cuidasse de todos.
Durante o tempo que me foi permitido velar por minha tribo e minha
família, fiquei ao lado de todos tentando colocar algum juízo na cabeça
de meu filho, esperando que depois do fato acontecido ele resolvesse
aceitar o seu destino, mesmo depois de tudo o que fiz, esse meu filho
ainda se rebelou com o que fiz, continuou em sua busca de algo que nem
ele sabia o que era.
Nessa sua busca desse algo, foi levando em seus passos o meu segundo
filho, que sem o pai, estava completamente envolvido pelo irmão mais
velho, tentei de todas as maneiras que pude e me foi permitido,
influenciar ao primogênito o sentido de dever, não conseguindo meu
intento e vendo que o meu tempo estava se escoando, fiz o que qualquer
pai amoroso faria, mudei o meu objetivo para o segundo filho, que com
mais jeito que o mais velho aceitou tudo o que eu pude passar para ele.
Descobri então que com o segundo filho, tudo era mais fácil, pois, este
já trazia de berço todos os dons que me foram passados por gerações,
então investi neste, sempre com o intuito de regenerar o mais velho,
indicando ao mais novo o caminho dos antigos, fiz com que este filho
conseguisse com o seu carinho trazer o mais velho de volta, pois o
segundo filho mostrou-se mais sábio que o pai e abrindo os olhos do
primeiro filho o trouxe para o seio da tribo.
Depois de regenerado o meu primeiro filho retomou o seu lugar na tribo,
ocupou o meu lugar, o qual o meu segundo filho controlou com muita
sabedoria, ate a volta do irmão.
Ai eu pude seguir o meu caminho no astral ate o dia em que pude tornar a
encontrar a minha amada, e voltar a estar com a minha tribo no astral.
Amigos nos ajude a dar créditos a quem o fez por merecer, infelizmente
desconheço o AUTOR.
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